Espaço-limite: o lugar para todo o começo

Aula de campo sobre mapeamento artesanal. Núcleo D, Assentamento Rio Cururuí, Transamazônica. 
Quando um tipo de virada sobre meu "o olhar geográfico" ocorreu na pesquisa, ali foi o momento que minha visão geografizante - de cima, de longe, congelante - se mostrou ridiculamente desumanizada diante do estar junto e problematizar junto a espacialidade como lugar em uma situação-limite da existência (Jaspers, 1958): à beira do rio, à beira da Transamazônica paraense, à beira da idade padrão, à beira da tecnificação do território. Como o velho Heidegger já dizia: "O limite não é aquilo onde algo deixa de ser (...) o limite é aquilo a partir de onde algo começa o desdobramento de seu ser” (citado por Stein, 1991, p. 124).


Com os Professores Alex De Abreu Cruz CruzAngella Nunes e as crianças da escola José Edmilson Chaves, 2015.

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